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Conjuntos: União, Interseção e Diferença

Conjuntos como conhecemos são uma coleção ou grupos de objetos, ou símbolos aos quais chamamos de elementos.

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Vamos estudar nesse artigo como funciona as relações de pertinência, inclusão, conjunto das partes, além das operações com conjuntos.

Notação e representação de conjuntos

Na prática a notação para conjuntos é usada letras do alfabeto em maiúsculo: A, B, C, …, Z. E a representação de um conjunto pode ser feita de diversas maneiras. Vamos ver cada uma delas adiante.

Exemplos:

  • O conjunto de todos os alunos de uma sala (A);
  • O conjunto musical (M);
  • O conjunto dos números inteiros (Ζ);
  • O conjunto dos números naturais (Ν).

Elementos de um conjunto

Elemento de um conjunto é qualquer coisa que pertença a um determinado conjunto. Além disso, os elementos devem ser listados entre um par de chaves.

Quando listamos os elementos de um conjunto, devemos separá-los por vírgula ou ponto e vírgula, de acordo com a necessidade.

Exemplos:

  1. Considere A como o conjunto das vogais, então listamos assim: A = {a, e, i, o, u}
  2. Considere B como o conjunto das cores primárias: B = {vermelho, azul e amarelo}

Quando um conjunto apresenta elementos infinitos, ou seja, que não é possível contabilizar todos os elementos, usamos a reticências (…) para indicar que o conjunto é infinito.

Exemplos:

  1. Conjunto dos números naturais: N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, …}
  2. Conjunto dos números inteiros: Z = {…, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, …}

Principais formas de representar um conjunto

As principais formas de representarmos um conjunto são:

Enumerar os elementos:

Exemplo: A = {a, e, i, o, u}

Através de uma propriedade que se repete:

Exemplo: B = {x ∈ A; x é vogal}, corresponde ao conjunto do exemplo anterior

Através do Diagrama de Venn:

Conjuntos das vogais

Na matemática também admite a existência do conjunto vazio, sem elemento, sendo representados por: {} ou ∅. E do conjunto unitário, que contém apenas um elemento.

Relação de pertinência

Pertinência é a característica associada a um elemento ao qual faz parte de um conjunto.

Quando queremos indicar que um elemento pertence a um conjunto, usamos o símbolo: ∈ (pertence).

Quando queremos indicar que um elemento não pertence a um determinado conjunto, usamos o símbolo: ∉ (não pertence).

Exemplos:

  • 1 pertence ao conjunto dos números naturais (N): 1 ∈ N;
  • João pertence ao conjunto dos alunos da sala: João ∈  A;
  • 0,5 pertence ao conjunto dos números reais: 0,5 ∈ R;
  • 11 pertence ao conjunto dos números primos: 11 ∈ P;
  • b não pertence ao conjuntos das vogais A: b ∉ A.

Relação de inclusão

A relação de inclusão pode ser bastante confundida se o aluno não entender a simbologia:

  • Quando falamos que o conjunto A está contido no conjunto B, então todo elemento de A pertence a B e usamos o símbolo: A ⊂ B;
  • Quando falamos que B contém A, usamos o símbolo: B ⊃ A
  • Quando falamos que o conjunto A não está contido em B, usamo o símbolo: A ⊄ B;
  • Quando falamos que o conjunto B não contém A, usamos o símbolo: B ⊅ A;
  • Quanto falamos que o conjunto A é subconjunto de B, ou seja, que todos os elementos de A também são elementos de B, usamos o símbolo: A ⊆ B;
  • Por fim, quando dizemos que B não é subconjunto de A, ou seja, B não está contido nem é igual a A, usamos o símbolo: B ⊈ A.

Importante: a simbologia para relação de inclusão deve ser usada para relacionar conjuntos, se usar para relacionar elementos está errado.

Exemplos:

  • Forma errada:
    • 1 ⊂ {1, 2, 3, 4, 5}; 1 neste caso é um elemento, para ser conjunto deveria está entre chaves, o símbolo ⊂ deve ser usado para relacionar conjuntos;
    • {1} ∈ {1, 2, 3, 4, 5}; {1} neste caso é um conjunto, o símbolo ∈ serve para relacionar elementos;
  • Forma correta:
    • {1} ⊂ {1, 2, 3, 4, 5};
    • {1} ⊄ {{1}, 2, 3, 4, 5}; aqui {1} é elemento e não conjunto. Então: {1} ∈ {{1}, 2, 3, 4, 5} .

Representação gráfica pelo Diagrama de Venn

Relação de pertinência de conjuntos

Subconjuntos

Dado um conjunto A, dizemos que B é um subconjunto de A, se B estiver contido em A, denotado por: B ⊂ A (B está contido em A). É o mesmo que dizer que B está dentro de A, ou seja, se todos os elementos de B estão dentro de A.

Exemplos:

Diagrama de Venn:  

diagrama de venn

Perceba que o conjunto B está literalmente dentro de A, portanto é subconjunto de A. Os elementos de B também são elementos de A.

C = {a, e, i, o, u} e D = {a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z}

O conjunto das vogais C é subconjunto do conjunto do alfabeto da língua portuguesa D. Ou seja, o conjunto das vogais está contido no conjunto do alfabeto D.

Considerando que A e B são conjuntos, dizemos que A ⊂ B e B ⊂ A se, e somente se, A = B.

Exemplos:

Diagrama de Venn

Diagrama de Venn

Os elementos de A são os mesmo elementos de B.

A = {1, 2, 3} e B = {3, 2, 1}; a ordem dos elementos não importa, os dois conjuntos tem os mesmo elementos.

Observações:

  • Todo conjunto é subconjunto de si mesmo, pois todos os seus elementos são elementos dele mesmo;
  • O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto.

Conjunto unitário

Dizemos que um conjunto é unitário quando tem somente um elemento.

Exemplos:

  • A = {a}
  • B = {10}

Conjunto universo

Chamamos de conjunto universo um conjunto que contém todos os elementos dos conjuntos que estamos representando. Esse conjunto é simbolizado pela letra maiúscula U.

Exemplo:

Conjunto universo

O conjunto U é o conjunto universo dos conjuntos A e B.

Complementar

Conjunto complementar é aquele que contém todos os elementos do conjunto universo que não estão no outro conjunto.

Definição do conjunto complementar

Seja A um conjunto, temos que o conjunto complementar AC é definido por:

AC = U – A = {x | x ∈ U e X ∉ A}

Exemplo:

Conjunto complementar

O conjunto complementar de A são todos os elementos que estão no conjunto universo U (em vermelho, mas não estão em A).

É simbolizado pela letra do conjunto que queremos encontrar o complementar com um traço em cima. Símbolos usados para conjunto complementar: Ä, AC, A’, CUA ou

conjunto complementar

Conjuntos das partes

Seja A um conjunto qualquer, chamamos de conjunto das partes de A todos os subconjuntos possíveis da conjunto A. É representado por P(A).

Exemplos: A = {1, 2, 3}

Como determinar o conjunto das partes?

Para determinar o conjunto das partes para A, temos que escrever todos os subconjuntos de A.

  • Sabemos que o conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto: ∅;
  • Devemos considerar em A os subconjuntos com um elemento: {1}, {2}, {3};
  • Agora subconjuntos com dois elementos: {1, 2}, {1, 3}, {2, 3};
  • Consideremos agora o subconjunto com três elementos: {1, 2, 3};
  • Então, por fim, temos o conjunto das partes para A: P(A) = {∅, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}.

Esse passo ajuda você, caro leitor, a entender como funciona o conjunto das partes. No entanto, um conjunto com muitos elementos pode necessitar de mais combinações de elementos.

Número de elementos do conjunto das partes

Para saber a quantidade de elementos do conjunto das partes e, portanto, saber a quantidade de subconjuntos de um conjunto qualquer, utilizamos a seguinte fórmula:

Seja A um conjunto qualquer, então:

O número de elementos do conjunto das partes de A: n[P(A)] = 2n(A), onde n(A) é a quantidade de elementos de A.

Exemplo:

  • A = {1, 2, 3}; então: n[P(A)] = 2³ = 8

Pelo exemplo anterior, percebemos que o conjunto das partes para o conjunto A tem exatamente 8 elementos.

Igualdade de conjuntos

Sejam os conjuntos A e B, temos que A = B se, e somente se, eles possuem os mesmos elementos. Independente da ordem como são apresentados ou da quantidade.

Exemplos:

  • A = {1, 2, 3} e B = {3, 2, 1}
  • A = {1, 2, 3, 3, 3, 3} e B = {1, 2, 3}

Temos que A = B nos dois exemplos acima.

Leis de De Morgan

As leis de De Morgan mostram que:

  1. O complementar da união de dois conjuntos é igual à interseção dos complementares dos dois conjuntos;
  2. O complementar da interseção de dois conjuntos é igual à união dos complementares dos dois conjuntos.

Exemplos:

Podemos verificar através do Diagrama de Venn:

  • (A ∪ B)C = AC ∩ BC
Leis de De Morgan
  • (A ∩ B)C = AC ∪ BC
Leis de De Morgan

Operações com conjuntos

União

Em muitos problemas em provas de vestibulares e do ENEM é necessário saber as operações com conjuntos. São elas: União, Interseção e Diferença.

A união de dois conjuntos no conjunto universo U é formada pelos elementos que pertencem a A ou B.

  • A ∪ B (Leia-se: A união B)

Definição de união

Sejam A e B conjuntos, a união de A com B é dada por:

  • A ∪ B = {x ∈ U | x ∈ A ou x ∈ B}
União de conjuntos

Propriedades

  • A ∪ B = B ∪ A
  • B ⊂ A ⇒ A ∪ B = A
  • A ∪ ∅ = A
  • (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C) = A ∪ B ∪ C

Exemplos:

  • {1, 2, 3} ∪ {4, 5} = {1, 2, 3, 4, 5}
  • {a, b, c, c, c} ∪ {d} = {a, b, c, d}
  • {1, 2} ∪ ∅ = {1, 2}

Interseção

A interseção de dois conjuntos no conjunto universo U é formada pelos elementos que pertencem a A e B.

  • A ∩ B (Leia-se: A interseção B)
Intersecção de conjuntos

Definição de interseção

Sejam A e B conjuntos, a interseção de A com B é dada por:

  • A ∩ B = {x ∈ U | x ∈ A e x ∈ B}

Exemplos:

  • {1, 2, 3, 4, 5} ∩ {5, 6, 7} = {5}
  • {a, b, c} ∩ {b, c, d} = {b, c}
  • {1, 2} ∩ ∅ = ∅

Propriedades

  • A ∩ B = B ∩ A
  • B ⊂ A ⇔ A ∩ B = B
  • A ∩ ∅ = ∅
  • (A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C) = A ∩ B ∩ C
  • (A ∩ B) ⊂ (A ∪ B)

Diferença

A diferença de dois conjuntos no conjunto universo U é formada pelos elementos que pertencem a A, mas não pertencem a B.

  • A – B (Leia-se: a diferença entre A e B)
Diferença de conjuntos

Definição da diferença

Sejam A e B conjuntos, a diferença entre A e B é dada por:

  • A − B = {x ∈ U | x ∈ A e x ∉ B}

Exemplos:

  • A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 4, 6}
  • B – A = {6}
  • A – B = {2, 3}

Propriedades

  • (A – B) ⊂ A
  • A – ∅ = A
  • ∅ – A = ∅
  • A – (A ∩ B) = A – B

Exercícios

Os exercícios sobre conjuntos estão disponíveis acessando o link a seguir:

  • Exercícios sobre operações com conjuntos

Leia também…

  • Razão e Proporção
  • Subtração de Frações
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  • Regra de Três Composta
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Sobre Jean Carlos Novaes

Sou graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Bahia (2017), editor e fundador deste site.

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